terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Quem inventou o amor?

Tenho uma frase que uso para justificar a dificuldade das tarefas: se fosse fácil, alguém já tinha feito.
Se fosse fácil, Freud tinha explicado, Platão tinha encontrado a resposta, algum jornalista metido teria feito uma entrevista sobre uma vila perdida ao pé de um monte, no Japão, China ou Índia, sobre uma escritura perdida trazendo um ensinamento de um sábio mestre. Mas, não, amigos, nãaaaoo. Ninguém fez com 100% de eficiência.
Até hoje o assunto rende páginas diárias de jornais, revistas, blogs, sites, publicações especializadas. Músicas então? São escritas aos milhares. Renato Russo perguntou em uma canção: “quem inventou o amor? Me diga por favor!”
Talvez o inventor do amor possa responder minha pergunta, mas se até agora ele não fez contato com nenhum pobre mortal, porque se importaria com a dor deste que vos escreve?
Aliás, se algum antigo mestre tivesse escrito:  “rapaz, nunca se apaixone, nunca ame em demasia”, estaria ele nos dando a oportunidade de conviver com uma dor suportável e que saberíamos que logo irá passar, como a dor nas costas que estou hoje, de cortar a grama.
Mas como todo provérbio antigo, teria um outro, no papiro posterior dizendo: “não ame, mas nunca sentirás o gosto daquela boca, não ame e não sentirás o perfume daqueles cabelos, não ame e não sentirás o cheiro nem o calor daquela pele e nunca ficará excitado ao ver ela se arrepiar todinha em sua frente. Ou seja meu rapaz, não ame e não sofrerás. Porém, se não amar, nunca saberás o que é se sentir completo!”
Porém, porque hoje, mesmo amando, me sinto incompleto? Alguém sabe exlicar?
Não, porque se fosse fácil, alguém já tinha feito!

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