sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

De querer-te sempre mais...




Onde andarás minha prenda? Porque não estás aqui, ao meu lado?

A noite é sem sentido se não estás aqui. O dia também é.

O mate fica sem gosto e a erva verde me lembra teu olhar, ainda que de reprovação, já que insistes em me lembrar que não sou perfeito.

Como pode este corpo, que nem mesmo o mais sinuoso dos rios pode criar curvas tão lindas, me deixar tão perplexo? Como pode o verde dos teus olhos ser mais encantador do que os dos campos de minha terra?

Como pode um xirú perder-se em pensamentos e simplesmente não saber mais o que pensar e como agir? O que será isso afinal?

Seria o coração a testar os meus limites?

Mas, meu bem querer, este não tem limite, tem apenas um norte, e de fato fica ao norte.

Queria poder não querer-te, mas ao contrário, quero sempre mais!

Já não tenho domínio de minhas faculdades plenas. Vou chamar meu compadre, que como bom advogado vai me interditar. Não respondo mais por mim, somente aos teus apelos...

Quero, devo, continuarei a querer-te, mais e sempre mais, minha flor do campo, inda que insistas em me deixar perdido.

Se eu sobreviver a este sentimento, sobreviverei a qualquer outro, mas com certeza, ficarão marcas, de quem passará os dias a querer-te, querer-te e querer-te, sempre mais!

Um comentário:

  1. É NÃO TENHO MAIS DÚVIDA É UM CARA APAIXONADO... Cadê o Chico Rocha???

    haha abração meu velho, és um poeta além de bruto nas horas vagas... parabéns mesmo!

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