sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Virando o cocho



Tenho a impressão que este texto deveria ser publicado lá no Sistema é Bruto, mas como não quero divulgá-lo demais, posto-o aqui, aonde apenas amigos e pessoas especiais tem acesso.
Minha vó, que era machista (acho que todos já sabem disto), tinha uma expressão para quem se revoltava: fulano virou o cocho.
Paysano, acho que chegou a minha vez de virar o cocho.
Faz um bom tempo que venho controlando meu mau humor e deixando de lado certas implicâncias que tenho. Ficar mau humorado e se irritar causa infarto, principalmente em fumantes da minha faixa etária!
Vinha evitando, como vinha tentando evitar o cigarro.
Mas, de que adianta cuidar do coração se ele não se cuida. Pros diabos com o coração. Ele que se arrebente, se assim é o seu desejo. Que faça como uma cigarra no verão, rache-se ao meio de tanto cantar... Mas que se morra feliz!
Minha vida toda resolvi as coisas assim, sem delongas. Se preciso fosse, utilizava argumentos que fossem necessários, como força, como sempre fui petiço, às vezes se fazia necessário uma ferramenta no processo...
Mas isso já é outra história, que deve ser postada, esta sim, lá no Sistema é Bruto.
Hoje, algum tempo depois de me controlar, fumar mais do que fumava e beber mais do que bebia, resolvi voltar.
Senhores, estou de volta. Apreciem o mau humor matinal, a ressaca de meio de semana, a pouco ou nenhuma tolerância.
Como disse Kledir Ramil, eu não sou Atlas para carregar o mundo nas costas.
Aliás, não tem remédio melhor para algumas “doenças modernas” que uma sola de sapato bem centrada na região posterior, seguida de uns quatro ou três pescotapas...
Pois se é pra ser, que se forceje...
Tem horas que a gente tem que mostrar que a espora não tá de enfeite no garrão.
Sendo assim, sem cerimônia, comunico-lhes que o velho estilo Chico Rocha de ser está de volta.

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