domingo, 26 de dezembro de 2010

Canto de Ausência

Difícil não é entender, difícil é aceitar.
Tem coisas que ninguém explica quando o coração não quer entender.
"O que será de mim? O que será de ti? Se eu partir"...

Os versos simples do Carlos Madruga na voz afinada e única de César Passarinho dizem tudo que um coração cheio de saudade quer gritar.

Canto de Ausência
Música: Carlos Madruga

Se eu me for
O que será de nós?
Quem vai domar os potros?
Recorrer a invernada?
Quem vai servir meu mate?
Me amar na madrugada
Se eu me for
O que será de mim?
O que será de ti?
Se eu me fizer estrada

Sei que os rumos
Serão para mim resumos
De um derivar sem prumos
E léguas de ilusão
Se eu partir
Vou navegar sem porto
Pois a saudade é um cais no mar da solidão
Pois a saudade é um cais ... no mar da solidão

Quando ao longe gritar um quero-quero
Por certo lembrarás que ainda te quero bem
E da varanda tu olharás pra o campo
E me verás chegando mesmo sem ver ninguém

Quando ao longe gritar um quero-quero
Por certo lembrarás que ainda te quero bem
E da varanda tu olharás pra o campo
E me verás chegando mesmo sem ver ninguém

Se eu partir
Em despedida o vento
Na vós do catavento
Virá chora por nós
Se eu partir
O que será de ti?
O que será de mim?
Quando estivermos sós
O que será de mim?
Quando estivermos sós?

Quando ao longe gritar um quero-quero
Por certo lembrarás que ainda te quero bem
E da varanda tu olharás pra o campo
E me verás chegando mesmo sem ver ninguém

Quando ao longe gritar um quero-quero
Por certo lembrarás que ainda te quero bem
E da varanda tu olharás pra o campo
E me verás chegando mesmo sem ver ninguém

...se eu partir

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